WILLIAM MACEDO LOURENÇO DE FARIA

Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Goiás, fez residência em nutrologia no Hospital das Clínicas da USP, residência de medicina intensiva no Hospital de Urgências de Goiânia e residência de cirurgia geral no Hospital Geral de Goiânia. Possui título de especialista em Nutrição Enteral e Parenteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral.
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25 DE JUNHO | QUARTA-FEIRA
Sala 05 - Cirurgia
NUTRIÇÃO
11:00-12:00
SESSÃO: NUTRIÇÃO
Caso Clínico:
Paciente: Mulher de 45 anos, com diagnóstico prévio de Doença de Crohn, submetida a uma ressecção ileocolônica devido à estenose intestinal. No 7º dia de pós-operatório, a paciente desenvolveu deiscência da anastomose e uma fístula entérica de alto débito (800 mL/dia). Foi transferida para a UTI para manejo das complicações. Está com febre, distensão abdominal, drenagem purulenta, e sinais de desidratação e desequilíbrio eletrolítico. A paciente está em suporte ventilatório não invasivo e com instabilidade hemodinâmica leve.
Abordagem Nutricional e Terapêutica:
Terapia Nutricional Inicial: Devido à fístula de alto débito, a alimentação enteral está contraindicada inicialmente. A paciente começou com terapia de nutrição parenteral (NPT) para oferecer aporte energético e proteico adequados.
Correção de Distúrbios Metabólicos: Instituiu-se monitoramento rigoroso de eletrólitos (sódio, potássio, magnésio), fluidos e equilíbrio ácido-básico. A reposição hídrica e eletrolítica foi ajustada para compensar as perdas via fístula.
Controle da Fístula: O tratamento cirúrgico ainda não foi indicado devido à instabilidade da paciente. Medidas conservadoras, como controle de infecção e uso de octreotide para reduzir a produção de secreção intestinal, foram consideradas.
Monitoramento de Sarcopenia e Desnutrição: Avaliação diária do estado nutricional, incluindo força muscular e medidas antropométricas, foi realizada para ajustar a terapia nutricional.
Perguntas para Discussão por Especialidade:
1. Para o Cirurgião: Quando considerar a reoperação ou intervenção cirúrgica em um paciente com fístula entérica de alto débito?
-Quais são os sinais de melhora ou piora clínica que indicam a necessidade de reintervenção cirúrgica neste paciente com Doença de Crohn e deiscência de anastomose?
-Como o controle da fístula (médico e cirúrgico) pode impactar a resolução da complicação e a evolução do paciente?
2. Para o Nutricionista: Como ajustar a terapia nutricional em pacientes com fístula intestinal?
-Como monitorar e adaptar o suporte nutricional conforme o débito da fístula e o quadro clínico do paciente?
-Existe alguma chance de se usar usar terapia de nutrição enteral neste paciente, por exemplo, colocando uma sonda abaixo da fístula?
3. Para o Médico Nutrólogo: Qual a importância da terapia nutricional em pacientes críticos com fístula intestinal?
-Como a nutrição parenteral (dose, tipo de nutrientes, microelementos) pode ser otimizada para promover a cicatrização da fístula e melhorar o estado geral do paciente?
-Quais são as complicações metabólicas mais comuns no uso prolongado de nutrição parenteral e como preveni-las, neste paciente?
4. Para o Intensivista: Como equilibrar as demandas hemodinâmicas e nutricionais de um paciente crítico com fístula entérica?
-Quais são as principais considerações no manejo de fluidos e eletrólitos neste paciente com grandes perdas intestinais e fístula de alto débito?
-Quais indicadores sugerem que o paciente está se estabilizando e pode eventualmente tolerar uma transição para nutrição enteral?
5. Para o Gastroenterologista: Quais são as opções médicas para manejo de uma fístula intestinal em paciente com Doença de Crohn? -Como o controle da atividade inflamatória da Doença de Crohn pode influenciar o tratamento da fístula e melhorar o prognóstico a longo prazo? -Quais terapias imunomoduladoras ou biológicas poderiam ser consideradas para controlar a inflamação subjacente sem comprometer a cicatrização da fístula?
Para todos: Como a equipe multidisciplinar pode trabalhar em conjunto para otimizar as condições clínicas, promover a cicatrização espontânea da fístula e reduzir o risco de sepse, falência de órgãos e desnutrição ou outras complicações relacionadas à Doença de Crohn?
Caso Clínico:
Paciente: Mulher de 45 anos, com diagnóstico prévio de Doença de Crohn, submetida a uma ressecção ileocolônica devido à estenose intestinal. No 7º dia de pós-operatório, a paciente desenvolveu deiscência da anastomose e uma fístula entérica de alto débito (800 mL/dia). Foi transferida para a UTI para manejo das complicações. Está com febre, distensão abdominal, drenagem purulenta, e sinais de desidratação e desequilíbrio eletrolítico. A paciente está em suporte ventilatório não invasivo e com instabilidade hemodinâmica leve.
Abordagem Nutricional e Terapêutica:
Terapia Nutricional Inicial: Devido à fístula de alto débito, a alimentação enteral está contraindicada inicialmente. A paciente começou com terapia de nutrição parenteral (NPT) para oferecer aporte energético e proteico adequados.
Correção de Distúrbios Metabólicos: Instituiu-se monitoramento rigoroso de eletrólitos (sódio, potássio, magnésio), fluidos e equilíbrio ácido-básico. A reposição hídrica e eletrolítica foi ajustada para compensar as perdas via fístula.
Controle da Fístula: O tratamento cirúrgico ainda não foi indicado devido à instabilidade da paciente. Medidas conservadoras, como controle de infecção e uso de octreotide para reduzir a produção de secreção intestinal, foram consideradas.
Monitoramento de Sarcopenia e Desnutrição: Avaliação diária do estado nutricional, incluindo força muscular e medidas antropométricas, foi realizada para ajustar a terapia nutricional.
Apresentador do caso: Bruno Andrade de Sousa (SP)
Perguntas para Discussão por Especialidade:
1. Para o Cirurgião: Quando considerar a reoperação ou intervenção cirúrgica em um paciente com fístula entérica de alto débito?
-Quais são os sinais de melhora ou piora clínica que indicam a necessidade de reintervenção cirúrgica neste paciente com Doença de Crohn e deiscência de anastomose?
-Como o controle da fístula (médico e cirúrgico) pode impactar a resolução da complicação e a evolução do paciente?
Palestrante: André Dong Won Lee (SP)
2. Para o Nutricionista: Como ajustar a terapia nutricional em pacientes com fístula intestinal?
-Como monitorar e adaptar o suporte nutricional conforme o débito da fístula e o quadro clínico do paciente?
-Existe alguma chance de se usar usar terapia de nutrição enteral neste paciente, por exemplo, colocando uma sonda abaixo da fístula?
Palestrante: Maria Carolina Gonçalves Dias (SP)
3. Para o Médico Nutrólogo: Qual a importância da terapia nutricional em pacientes críticos com fístula intestinal?
-Como a nutrição parenteral (dose, tipo de nutrientes, microelementos) pode ser otimizada para promover a cicatrização da fístula e melhorar o estado geral do paciente?
-Quais são as complicações metabólicas mais comuns no uso prolongado de nutrição parenteral e como preveni-las, neste paciente?
Palestrante: Mariana Holanda (SP)
4. Para o Intensivista: Como equilibrar as demandas hemodinâmicas e nutricionais de um paciente crítico com fístula entérica?
-Quais são as principais considerações no manejo de fluidos e eletrólitos neste paciente com grandes perdas intestinais e fístula de alto débito?
-Quais indicadores sugerem que o paciente está se estabilizando e pode eventualmente tolerar uma transição para nutrição enteral?
Palestrante: William Macedo Lourenço de Faria (SP)
5. Para o Gastroenterologista: Quais são as opções médicas para manejo de uma fístula intestinal em paciente com Doença de Crohn? -Como o controle da atividade inflamatória da Doença de Crohn pode influenciar o tratamento da fístula e melhorar o prognóstico a longo prazo? -Quais terapias imunomoduladoras ou biológicas poderiam ser consideradas para controlar a inflamação subjacente sem comprometer a cicatrização da fístula?
Palestrante: Maria de Lourdes Teixeira da Silva (SP)
Para todos: Como a equipe multidisciplinar pode trabalhar em conjunto para otimizar as condições clínicas, promover a cicatrização espontânea da fístula e reduzir o risco de sepse, falência de órgãos e desnutrição ou outras complicações relacionadas à Doença de Crohn?
27 DE JUNHO | SEXTA-FEIRA
Sala 05 - Cirurgia
MULTIPROFISSIONAL
08:00-09:30
SESSÃO: CASO CLÍNICO 1: GESTÃO MULTIPROFISSIONAL EM PACIENTE CIRÚRGICO COM RETOCOLITE ULCERATIVA GRAVE
Quais os cuidados da equipe de cirurgia perante esta paciente?
Qual a conduta da Equipe de Nutrição Clínica
Qual deve ser a preocupação da Enfermagem Estomaterapeuta
Existe algo que a Fisioterapia possa fazer para essa paciente?
Discussão
Apresentador de Caso: William Macedo Lourenço de Faria (SP)
Quais os cuidados da equipe de cirurgia perante esta paciente?
Palestrante: Rodrigo Ambar Pinto (SP)
Qual a conduta da Equipe de Nutrição Clínica
Palestrante: Andréia Maria Silva Albuquerque (SP)
Qual deve ser a preocupação da Enfermagem Estomaterapeuta
Palestrante: Maria Aparecida Jesus Menezes (SP)
Existe algo que a Fisioterapia possa fazer para essa paciente?
Palestrante: Murilo Lamano (SP)
Discussão
Local do Evento
Centro de Convenções Rebouças - São Paulo
Av. Rebouças, 600 - Pinheiros,
São Paulo - SP, 05402-000
Av. Rebouças, 600 - Pinheiros,
São Paulo - SP, 05402-000
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