MARIA DE LOURDES TEIXEIRA DA SILVA

Mestre em Gastroenterologia
Especialista em Nutrição parenteral e enteral
Coordenadora EMTN Hospital BP Paulista e BP Mirante
Diretora do Ganep
Especialista em Nutrição parenteral e enteral
Coordenadora EMTN Hospital BP Paulista e BP Mirante
Diretora do Ganep
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25 DE JUNHO | QUARTA-FEIRA
Sala 05 - Cirurgia
NUTRIÇÃO
11:00-12:00
SESSÃO: NUTRIÇÃO
Caso Clínico:
Paciente: Mulher de 45 anos, com diagnóstico prévio de Doença de Crohn, submetida a uma ressecção ileocolônica devido à estenose intestinal. No 7º dia de pós-operatório, a paciente desenvolveu deiscência da anastomose e uma fístula entérica de alto débito (800 mL/dia). Foi transferida para a UTI para manejo das complicações. Está com febre, distensão abdominal, drenagem purulenta, e sinais de desidratação e desequilíbrio eletrolítico. A paciente está em suporte ventilatório não invasivo e com instabilidade hemodinâmica leve.
Abordagem Nutricional e Terapêutica:
Terapia Nutricional Inicial: Devido à fístula de alto débito, a alimentação enteral está contraindicada inicialmente. A paciente começou com terapia de nutrição parenteral (NPT) para oferecer aporte energético e proteico adequados.
Correção de Distúrbios Metabólicos: Instituiu-se monitoramento rigoroso de eletrólitos (sódio, potássio, magnésio), fluidos e equilíbrio ácido-básico. A reposição hídrica e eletrolítica foi ajustada para compensar as perdas via fístula.
Controle da Fístula: O tratamento cirúrgico ainda não foi indicado devido à instabilidade da paciente. Medidas conservadoras, como controle de infecção e uso de octreotide para reduzir a produção de secreção intestinal, foram consideradas.
Monitoramento de Sarcopenia e Desnutrição: Avaliação diária do estado nutricional, incluindo força muscular e medidas antropométricas, foi realizada para ajustar a terapia nutricional.
Perguntas para Discussão por Especialidade:
1. Para o Cirurgião: Quando considerar a reoperação ou intervenção cirúrgica em um paciente com fístula entérica de alto débito?
-Quais são os sinais de melhora ou piora clínica que indicam a necessidade de reintervenção cirúrgica neste paciente com Doença de Crohn e deiscência de anastomose?
-Como o controle da fístula (médico e cirúrgico) pode impactar a resolução da complicação e a evolução do paciente?
2. Para o Nutricionista: Como ajustar a terapia nutricional em pacientes com fístula intestinal?
-Como monitorar e adaptar o suporte nutricional conforme o débito da fístula e o quadro clínico do paciente?
-Existe alguma chance de se usar usar terapia de nutrição enteral neste paciente, por exemplo, colocando uma sonda abaixo da fístula?
3. Para o Médico Nutrólogo: Qual a importância da terapia nutricional em pacientes críticos com fístula intestinal?
-Como a nutrição parenteral (dose, tipo de nutrientes, microelementos) pode ser otimizada para promover a cicatrização da fístula e melhorar o estado geral do paciente?
-Quais são as complicações metabólicas mais comuns no uso prolongado de nutrição parenteral e como preveni-las, neste paciente?
4. Para o Intensivista: Como equilibrar as demandas hemodinâmicas e nutricionais de um paciente crítico com fístula entérica?
-Quais são as principais considerações no manejo de fluidos e eletrólitos neste paciente com grandes perdas intestinais e fístula de alto débito?
-Quais indicadores sugerem que o paciente está se estabilizando e pode eventualmente tolerar uma transição para nutrição enteral?
5. Para o Gastroenterologista: Quais são as opções médicas para manejo de uma fístula intestinal em paciente com Doença de Crohn? -Como o controle da atividade inflamatória da Doença de Crohn pode influenciar o tratamento da fístula e melhorar o prognóstico a longo prazo? -Quais terapias imunomoduladoras ou biológicas poderiam ser consideradas para controlar a inflamação subjacente sem comprometer a cicatrização da fístula?
Para todos: Como a equipe multidisciplinar pode trabalhar em conjunto para otimizar as condições clínicas, promover a cicatrização espontânea da fístula e reduzir o risco de sepse, falência de órgãos e desnutrição ou outras complicações relacionadas à Doença de Crohn?
Caso Clínico:
Paciente: Mulher de 45 anos, com diagnóstico prévio de Doença de Crohn, submetida a uma ressecção ileocolônica devido à estenose intestinal. No 7º dia de pós-operatório, a paciente desenvolveu deiscência da anastomose e uma fístula entérica de alto débito (800 mL/dia). Foi transferida para a UTI para manejo das complicações. Está com febre, distensão abdominal, drenagem purulenta, e sinais de desidratação e desequilíbrio eletrolítico. A paciente está em suporte ventilatório não invasivo e com instabilidade hemodinâmica leve.
Abordagem Nutricional e Terapêutica:
Terapia Nutricional Inicial: Devido à fístula de alto débito, a alimentação enteral está contraindicada inicialmente. A paciente começou com terapia de nutrição parenteral (NPT) para oferecer aporte energético e proteico adequados.
Correção de Distúrbios Metabólicos: Instituiu-se monitoramento rigoroso de eletrólitos (sódio, potássio, magnésio), fluidos e equilíbrio ácido-básico. A reposição hídrica e eletrolítica foi ajustada para compensar as perdas via fístula.
Controle da Fístula: O tratamento cirúrgico ainda não foi indicado devido à instabilidade da paciente. Medidas conservadoras, como controle de infecção e uso de octreotide para reduzir a produção de secreção intestinal, foram consideradas.
Monitoramento de Sarcopenia e Desnutrição: Avaliação diária do estado nutricional, incluindo força muscular e medidas antropométricas, foi realizada para ajustar a terapia nutricional.
Apresentador do caso: Bruno Andrade de Sousa (SP)
Perguntas para Discussão por Especialidade:
1. Para o Cirurgião: Quando considerar a reoperação ou intervenção cirúrgica em um paciente com fístula entérica de alto débito?
-Quais são os sinais de melhora ou piora clínica que indicam a necessidade de reintervenção cirúrgica neste paciente com Doença de Crohn e deiscência de anastomose?
-Como o controle da fístula (médico e cirúrgico) pode impactar a resolução da complicação e a evolução do paciente?
Palestrante: André Dong Won Lee (SP)
2. Para o Nutricionista: Como ajustar a terapia nutricional em pacientes com fístula intestinal?
-Como monitorar e adaptar o suporte nutricional conforme o débito da fístula e o quadro clínico do paciente?
-Existe alguma chance de se usar usar terapia de nutrição enteral neste paciente, por exemplo, colocando uma sonda abaixo da fístula?
Palestrante: Maria Carolina Gonçalves Dias (SP)
3. Para o Médico Nutrólogo: Qual a importância da terapia nutricional em pacientes críticos com fístula intestinal?
-Como a nutrição parenteral (dose, tipo de nutrientes, microelementos) pode ser otimizada para promover a cicatrização da fístula e melhorar o estado geral do paciente?
-Quais são as complicações metabólicas mais comuns no uso prolongado de nutrição parenteral e como preveni-las, neste paciente?
Palestrante: Mariana Holanda (SP)
4. Para o Intensivista: Como equilibrar as demandas hemodinâmicas e nutricionais de um paciente crítico com fístula entérica?
-Quais são as principais considerações no manejo de fluidos e eletrólitos neste paciente com grandes perdas intestinais e fístula de alto débito?
-Quais indicadores sugerem que o paciente está se estabilizando e pode eventualmente tolerar uma transição para nutrição enteral?
Palestrante: William Macedo Lourenço de Faria (SP)
5. Para o Gastroenterologista: Quais são as opções médicas para manejo de uma fístula intestinal em paciente com Doença de Crohn? -Como o controle da atividade inflamatória da Doença de Crohn pode influenciar o tratamento da fístula e melhorar o prognóstico a longo prazo? -Quais terapias imunomoduladoras ou biológicas poderiam ser consideradas para controlar a inflamação subjacente sem comprometer a cicatrização da fístula?
Palestrante: Maria de Lourdes Teixeira da Silva (SP)
Para todos: Como a equipe multidisciplinar pode trabalhar em conjunto para otimizar as condições clínicas, promover a cicatrização espontânea da fístula e reduzir o risco de sepse, falência de órgãos e desnutrição ou outras complicações relacionadas à Doença de Crohn?
Local do Evento
Centro de Convenções Rebouças - São Paulo
Av. Rebouças, 600 - Pinheiros,
São Paulo - SP, 05402-000
Av. Rebouças, 600 - Pinheiros,
São Paulo - SP, 05402-000
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